terça-feira, 4 de novembro de 2008

35 anos para ser feliz

Martha Medeiros

Uma notinha instigante na Zero Hora de 30/09: foi realizado em Madri o Primeiro Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 35 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.

A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes". É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem puxada pelos cabelos. Era angústia, solidão, impasses e incertezas pra tudo quanto era lado, minimizados por um garden party de vez em quando, um campeonato de tênis, um feriadão em Garopaba. Os tais momentos felizes.

Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse. Felicidade, onde está você? Aqui, na casa dos 30 e sua vizinhança.

Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem: depois dos 30, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu sotaque. Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma Samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy. Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o cara.

Depois que cumprimos as missões impostas no berço — ter uma profissão, casar e procriar — passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura. Depois dos 35, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.


Vou esperar... hehehe.É bem verdade que parece que com essa loucura toda não dá tempo... Huuum, longe da adolescencia... e da felicidade... Hehe, mais 10 anos!!!
Uma ave deve voar, mesmo que o céu esteja cheio de abutres.

(Autor desconhecido)
'A vida passa e os desafios vão sempre continuando. Você já reparou como reclamamos da vida? Já parou para pensar que tem sempre algo nos importunando, alguém nos aborrecendo, enfim algo no nosso caminho que não dá certo? Reparou que tem sempre uma adversidade e que sempre pensamos que se não fosse isso seriamos mais felizes? Pois bem. Parece que não dá para tirar os problemas de nossa vida. Parece que temos mesmo que continuar a despeito daquilo que não dá certo e seguir com fé. E sou forçada a observar que com ou sem fé a vida passa. Juro que não pensava assim há alguns anos atrás, não sei dizer exatamente o que pensava mas me achava mais eterna do que me acho hoje. Hoje tenho mais consciência espiritual, porque é claro que a percepção de vida se desenvolve quando a gente se abre a visão espiritual, mas hoje tenho mais urgência em me transformar porque compreendo que a vida terrena é passageira e que muito é esperado de cada um de nós. Os filhos crescem , a família muda, os problemas se transformam e os interesses também. Nosso desafio é crescer com fé. Manter a vibração elevada para receber o que a vida oferece com otimismo. E isso não é fácil. Já perder a esperança é algo que acontece com a maior facilidade quando nos permitimos ser frágeis.... E onde está essa fortaleza se não dentro de cada um de nós? Tenho falado muito que espiritualidade não se resume aos momentos de paz e oração, ao contrário vida espiritual é viver a própria história com o coração puro, com a mente aberta ao novo e com disposição de aprender com os desafios.'

Maria s. Orlovas
A vida é isso, a vida é assim, o jeito é esse...
Não há manual...
A Vida depende de quem vê...
As vezes a visão é turva, o gosto é amargo, a dor é grande.
Engraçado como podemos descrever isto segundo nossos sentidos, uma coisa tão individual, tão abstrata, pode se tornar palpável.
A própria maneira de sentirmos e guardarmos lembranças. Dai em diante, todo o processo: traumas, medos, fobias.
Quero retirar na biblioteca um livro sobre programação neurolingüística novamente. Tive interesse no assunto após participar de um curso, e cheguei a ler um livro. Assunto muito interessante, que explica porque as sensações são tão individuais e tão diferentes; como que a mesma situação pode influenciar, parecer e decididamente ser, tão diferente às pessoas.

Seres humanos... até onde vai nossa capacidade?Acho que a minha está diretamente ligada ao que penso e como penso nas coisas simples, coisas ao meu respeito, coisas do dia-a-dia... Como dizem alguns sábios: o ser humano ainda há de perceber que o mapa do seu tesouro está dentro de si mesmo.

abraço à todos!!

Muita luz e muita paz!
"Para encontrar uma pérola é preciso mergulhar nas profundezas."

Pessoal...

Recebi um e-mail essa semana e divulgo no blog, para que, espero eu, mais pessoas possam ver, e quem sabe, ajudar.
Todos os anos, com a proximidade do Natal, os Correios lançam a campanha onde as crianças fazem cartinhas com seus pedidos ao Papai Noel, e a população pode retirar alguma carta caso queira e possa ajudar... Tem uma colega minha de trabalho que já fez isso ano passado, e é muito gratificante. Eu pretendo iniciar esse ano, dizem que há pedidos bem simples, e acredito que a maioria de nós pode ajudar a trazer um pouquinho de alegria a alguma criança...


"Nada nos desafia mais do que manter intacto o nosso otimismo nos momentos de crise, quando a vida nos apresenta testes dolorosos.
A experiência da perda é uma das mais difíceis de ser superada, já que o apego emocional nos torna dependentes de seres humanos, animais de estimação e situações de vida. O maior aprendizado que temos pela frente é desenvolver o amor desapegado."