segunda-feira, 12 de julho de 2010

Essa loucura toda


Que loucura né... a gente vai passando pelas coisas, as coisas vão passando pela gente, e vamos tentando nos reconhecer no meio de tanta multidão: de coisas, de sentimentos, de pessoas. O mundo quer voar tão rápido! Dá vontade de dizer: 'hei, pára só um pouquinho pra mim poder respirar!' Pra mim conseguir me reconhecer novamente no meio dessa loucura toda.


É tanta coisa! Pessoas novas, lugares novos, sentimentos novos, perspectivas... dá até uma saudadinha do velho... àquela parte boa do velho, sabe?! àquela parte de ti que tu gostava tanto, que tu tava tão acostumada a ser que já não se podia mais dizer o que era: se era tu que pertencia à ela, ou ela que te pertencia.


Vontadinha de dizer uma pouco pro mundo que eu quero desceeeeer, e ser só uma pessoa qualquer, em qualquer dia, em qualquer lugar.


Sem pressão, se responsabilidade.


Tá tudo pesaaado! Aiiii, chega a hora que minha alma pede uma água, um refresco, um tempo. Ei garçom, um time, please!


Ser eu me basta, queria que além de bastar, fosse possível. Possível largar tudo um pouquinho. Fugir da família, fugir do trabalho, fugir da minha cabeça me cobrando que tenho que ajudar, que tenho que ser legal, que tenho que batalhar, que tenho que crescer espirutualmente, materialmente, que tenho que fazer o que os outros querem, quando o que eu quero é diferente. É, quem disse que seria fácil? Ninguém né... mas às vezes queria que fosse, e ai está minha bruta humanidade. Bem ai.


Sim, tudo passa, e nada é por acaso. Então, amanhã é outro dia, provavelmente depois da meia-noite, hehe.


Às vezes cansa você querer melhorar sempre, saber que quase tudo é possível, saber que as coisas dependem de você. (Tenho também essa mania, se deu certo, a culpa é minha, e se deu errado, é minha também. Já abandonei o conceito de 'certo ' e 'errado', mas, ás vezes os fantasmas vem com tudo).


Às vezes queria que alguém me ajudasse também. Sei que dizer isso é terrível, uma baita porcaria; mas cansa ser forte o tempo todo. Ser pai, mãe, amigo de si mesmo, (e dos outros...), quando o que eu queria é ter alguém que ocupasse essas funções, pra mim poder me ocupar com outras coisas, e mais comigo. E viver um pouco mais, sem stress.


Tche, vamos á então, já que é só segunda e a dor de cabeça tá pegando legal. Até uma leve deprê. Olha sóooo, a Drica de deprê. Será que posso ser humana hoje?!


Daqui a pouco aparece a luzinha no fim do túnel, e vou parar de querer me esconder do mundo e de qualquer cobrança sobre meus ombros.


Que espírito...!
P.S.: Acho que a foto dá uma traduzida legal no post: de costas pro mundo, olhando pra cima, vendo se cai alguma coisa do céu... ops, quer dizer da bermuda do Fritz...!

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