terça-feira, 29 de novembro de 2011

;-)

"Aprenda a gostar, mas gostar mesmo, das coisas que deve fazer e das pessoas que o cercam. Em pouco tempo descobrirá que a vida é muito boa e que você é uma pessoa querida por todos.” Rubem Alves


“... Sem tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em lugares onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte... Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.”


"O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior".


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pra qualquer dor, qualquer problema: Caio F.

'Estás desempregado? Teu amor sumiu? Calma: sempre pode pintar uma jamanta na esquina.







Tenho um amigo, cujo nome, por muitas razões, não posso dizer, conhecido como o mais dark. Dark no visual, dark nas emoções, dark nas palavras: darkésimo. Não nos conhecemos a muito tempo, mas imagino que, quando ainda não havia darks, ele já era dark. Do alto de sua darkice futurista, devia olhar com soberano desprezo para aquela extensa legião de paz e amor, trocando flores, vestida de branco e cheia de esperança.Pode parecer ilógico, mas o mais dark dos meus amigos é também uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Rio sem parar do humor dele- humor dark, claro. Outro dia esperávamos um elevador, exaustos no fim da tarde, quando de repente ele revirou os olhos, encostou a cabeça na parede, suspirou bem fundo e soltou essa: -"Ai, meu Deus, minha única esperança é que uma jamanta passe por cima de mim..." Descemos o elevador rindo feito hienas. Devíamos ter ido embora, mas foi num daqueles dias gelados, propícios aos conhaques e às abobrinhas.






Tomamos um conhaque no bar. E imaginamos uma história assim: você anda só, cheio de tristeza, desamado, duro, sem fé nem futuro. Aí você liga para o Jamanta Express e pede: -"Por favor, preciso de uma jamanta às 30h15, na esquina da rua tal com tal. O cheque estará no bolso esquerdo da calça". Às 20h14, na tal esquina (uma ótima esquina é a Franca com Haddock Lobo, que tem aquela descidona) , você olha para esquina de cima. E lá está- maravilha!- parada uma enorme jamanta reluzente, soltando fogo pelas ventas que nem um dragão de história infantil. O motorista espia pela janela, olha para você e levanta o polegar. Você levanta o polegar: tudo bem. E começa a atravessar a rua. A jamanta arranca a mil, pneus guinchando no asfalto. Pronto: acabou. Um fio de sangue escorrendo pelo queixo, a vítima geme suas últimas palavras: -"Morro feliz. Era tudo que eu queria..."






Dia seguinte, meu amigo dark contou: - "Tive um sonho lindo. Imagina só, uma jamanta toda dourada..." Rimos até ficar com dor na barriga. E eu lembrei dum poema antigo de Drummond. Aquele Consolo na Praia, sabe qual? "Vamos não chores / A infância está perdida/ A mocidade está perdida/ Mas a vida não se perdeu" – ele começa, antes de enumerar as perdas irreparáveis: perdeste o amigo, perdeste o amor, não tens nada além da mágoa e solidão. E quando o desejo da jamanta ameaça invadir o poema – Drummond, o Carlos, pergunta: "Mas, e o humour?" Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada. Dark, qual o problema?






Deus é naja - descobrimos outro dia.






O mais dark dos meus amigos tem esse poder, esse condão. E isso que ele anda numa fase problemática. Problemas darks, evidentemente. Naja ou não, Deus (ou Diabo?) guarde sua capacidade de rir descontroladamente de tudo. Eu, às vezes, só às vezes, também consigo. Ultimamente, quase não. Porque também me acontece – como pode estar acontecendo a você que quem sabe me lê agora - de achar que tudo isso talvez não tenha a menor graça. Pode ser: Deus é naja, nunca esqueça, baby.Segure seu humor. Seguro o meu, mesmo dark: vou dormir profundamente e sonhar com uma jamanta. A mil por hora'. (Caio F.)
 
 
 
 
Hahahaaha. Eu ri! Tem dias que são assim: dark. Muito dark baby. Tem dias que juro, não tenho paciência... But, lembro de alguma coisa,  rio um pouco, penso em algo bom, e tchê, vamos lá! O que se pode fazer sem 'humour' né Drummond?!
 
Só pode que tô precisando ir no C. Espírita novamente; liberar um pouco as energias punck's. Hoje fui na academia (em plena segunda: vitóoorioa!), e amanhã vou dar uma corridinha pra ver se é isso... liberar essas assombrações! Hihihihi.
 
No mais, a semana vai ser compriiiiiida... nada como a perspectiva de R$ 80,00 balançando na frente de você: vejo a cena! Hahaha. Então, vamos até sábado. Jesus me dê força, e humour!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mais Marina Colasanti

‘A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.



Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. (...)


Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar-se por ele. Dedicar-se a relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.


Sim, o amor é ótimo. Porém, acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranqüilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.’


Marina Colasanti
 
 
Nada a declarar hoje... já passei por todos os estados de humor possíveis, e nem tô de TPM. Mas que algumas coisas me irritam, ah, isso me irritam!
 
É difícil quando a convivência chega no ponto onde a gente não quer mais nem ver a pessoa, nem ouvir algum som que venha dela. É fodaaaa!
Acho que tô intolerante... só tô gostando de gente educada, e muito bem educada... mas não é todo mundo que é assim, né?!
 
Mas não há de ser nada. Dias melhores virarão!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu sei, mas não devia


Marina Colasanti






'Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.






A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.






A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.






A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.






A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.






A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.






A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.






A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.






A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.






A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma'.


Abraço sonolento da tia Drica!

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Questionando-se

Tem gente que vive assim. Tem gente que não precisa, não tem necessidade. Não é, não precisa ser característica de todos.

Mas já vi que é de mais pessoas. Não estou sozinha no mundo. Hahaha.

Me pergunto porque sim, porque não. O que vou ganhar, o que vou perder indo por este ou aquele caminho.

Mas ao mesmo tempo sei que na vida, nas escolhas da gente, não há certo ou errado. Mas eu me culpo, me cobro, e se deixar, me enlouqueço.

Enlouqueço com tanta pergunta, com tantos 'porques'. Por isso sei que meu remédio é viver mais, e me perguntar menos. De qualquer forma, me conhecendo a, pelo menos 28 anos (ou  tentando de fazê-lo), não vivo sem responsabilidade, porque nem consiguiria. Mas viver um pouquinho mais leve, ah, isso bem que é bom!

As escolhas que foram feitas tiveram seus motivos, suas perspectivas. Sonhos misturados, realidade misturada. Tudo misturado; tudo junto. E agora lembro, como disse o Caio: 'Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, somá-las, diminuí-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto'.

Gosto. Tem coisas que gosto, e coisas que não gosto. Tem pessoas que gosto, já de cara, de antemão. Tem pessoas que não gosto por não conhecer. Tem outras, que talvez eu nem queira conhecer, porque antipatia também acontece assim, por osmose, instantaneamente.

No mais, sinto que com o passar do tempo tudo se torna menos pesado, mais tranquilo, menos apressado. Não tenho mais tanta pressa de ver tudo acontecendo na minha vida. Tenho que conseguir curtir as coisas quando elas acontecem, e ai, não posso tar com os pés lá no futuro (com os olhos, talvez). A gente se permite mais. Sentir mais. Viver mais. Até por saber que tudo passa. O dia é hoje. A hora é agora. As pessoas podem não voltar. Elas podem ficar com uma idéia errada de você, se você deixar.

Ando vivendo o que tenho pra viver.

Outra coisa que penso, é que não dá pra abrir tua vida pra todo mundo. Confiar é bom, mas sabendo-se que nem todos tem a mesma pureza nas atitudes que tu. Acho que essas pessoas escondem-se de si mesmas. Não sei. Pra mim seria impossível fingir ser quem eu não sou. Pensar o que não penso. Fingir que dinheiro é mais importante que tudo, fingir que minha família não é importante. Fingir que eu não sou importante. E confusa. E meio maluca. E meio eu. E completamente eu.

Porque em algum momento, isso aparece, isso te invade, por dentro e por fora. Isso tá ali, ó, tá vendo não?! A espreita, esperando um relax teu pra aparecer. Então, por favor, sem números! Sem encenações. Facilitar é mais fácil, e nem dói.

Seja você, mesmo esse você sendo assim, um questionar-se constante, um duvidar-se contante, um porque?' constante. Vai ver só como é bom ser a gente, assim, se permitindo, até na dúvida. Quem eu sou? Eu sou isso: pelo que me vejo, 'sou feita de dúvidas', como diz Martha Medeiros.É por isso que eu me amo tanto ultimamente. É de tanto me aceitar. Bem assim, como eu sou.




terça-feira, 22 de novembro de 2011

Prosa e relax...

'Prosear é um jeito de falar. Fala sem objetivo definido, como o vôo dos urubus - indo ao sabor do vento. Palavras fluindo. Um jeito taoísta de ser. Para prosa não existe 'ordem do dia', não há conclusões, não há decisões. A prosa não quer chegar a nenhum lugar. A prosa encontra sua felicidade em prosear. Como andar de barco a vela em que o bom não é chegar mas o 'estar indo'. 'A coisa não está nem na partida nem na chegada, mas na travessia', Guimarães Rosa. Prosear é brincar com as palavras. Escrevi uma crônica com o título Tênis x Frescobol, sobre dois tipos de fala. Fala do tipo Tênis tem um objetivo preciso: reduzir o outro ao silêncio por meio de uma cortada. Ter razão. Ganhar o argumento. Convencer. Sempre termina mal. Um ganha, fica feliz e se sentindo superior. O outro perde, fica com raiva e se sentindo inferior. Frescobol é diferente. A felicidade do jogo está em estar acontecendo, em não parar, vai, vem, vai, vem, vai, vem, como numa transa indiana, sem orgasmo, feita de um prazer permanente que não acaba. O orgasmo na transa, como a cortada no tênis, são o fim do brinquedo. Saber prosear, jogar conversa fora, é o segredo das relações amorosas. Nietzsche dizia que quando se vai casar a única pergunta importante a se fazer é 'terei prazer em conversar com essa pessoa quando eu for velho?' Nessa sala estaremos proseando. Falar sobre o que der na telha. Pensamentos avulsos. Dicas. Informações sobre as coisas novas na minha casa. Apareça sempre para prosear!' Rubem Alves

http://www.rubemalves.com.br/


Hoje tô com vontade de prosear. Uma preguiça, uma vontade de atira-se na frente de um bom filme, com um bom (e grande doce), uma coberta, e nada nem ninguém pra incomodar (leia-se novamente: ninguém pra incomodar). Só pra ajudar a não fazer nada. Ah, gosto da minha idéia do dia... posso? As vezes dá uma saudadinha de ter férias, de ficar um pouco sem fazer nada, sem horário, sem stress, sem ter que fazer terapia com todo mundo... hehe; gosto, mas tô cansado! Hoje nãaaoooo! Férias até de mim mesma... Adoro... praia... mar... natureza... mato ao redor! Ahh, é isso! Quem não pode fazer, sonha. (Por hora ao menos).

Beijos da tia Drica

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O valor das pessoas

Estávamos em reunião. Se fala muito, muito se discute, tentando chegar a um consenso. Evolução dos serviços, melhora no atendimento. Pessoas.

Quem vai fazer um curso? Pessoas. Quem vai colocar em prática, para modificar alguma coisa? Pessoas.

Por essas e outras acredito fielmente que quem modifica, constrói ou destrói o mundo são as pessoas.

Quem descobre novas tecnologias? Quem aprimora os processos?

O poder está nas suas mão. Nas minhas. Nas nossas. Cabe a cada um decidir o que fazer com o seu dia, com o seu trabalho, com as suas relações, com o 'como lidar' com qualquer coisa que lhe aconteça.

Por isso que nada substitui as relações entre as pessoas: família, amizade, namoro, enfim. Tudo se faz e se refaz com a participação de seres humanos.

Vitimização não combina. Fugir não combina (nunca se consegue fugir por muito tempo: as fugas nos perseguem). Chorar pode até acontecer, mas combina mais se for de alegria, pra compartilhar.

Eu adoro pessoas. As vezes fico triste, porque nem todos atingem nossas expectativas. Mas assim como a gente muda, os outros também tem esse direito. E pode, vez por outra, não estarem preparados, ou mesmo dispostos a aquilo que a gente quer, no momento que a gente quer. Pra gente isso se chama paciência. Se chama 'o tempo de cada um'. E dentro disso quase tudo pode, quase tudo vale. Pra eles isso pode se chamar paciência também, e um 'ainda não estou pronto'. Ou mesmo 'meu tempo não é este, e nem o mesmo que o seu.'

Somos diferentes. E por isso mesmo, tão ricos. Previsível e chato seria se pudéssemos sempre, predizer o tempo do outro. As surpresas não seriam mais surpresas. As palavras sempre pareceriam se repetir. E a vida seria monótona. Que bom que ninguém consegue dizer ao certo quando vamos encontrar o amor, ou quando vamos morrer. Assim a gente busca todo dias por isso. Assim a gente continua vivendo, porque sempre tem alguma coisa boa pra encontrar, mesmo que não saiba exatamente que hora, em que lugar.

Por isso também não devemos esperar pelos outros: faça você. Quer que algo mude? Faça algo pra mudar. Quer que alguém saiba de algo? Diga. Ninguém tem a obrigação de adivinhar nada, por mais que ás vezes, até queira. Nossas obrigações devem ser, antes de tudo, para com nós mesmos. Fazer o que se quer, porque se quer. Porque se gosta. Porque se quer bem a alguém. Porque o coração pede, a alma pede. Não adianta fechar os ouvidos. E verdade, como diz Martha Medeiros, grita. Tapá-los só vai fazer você remar contra a maré e demorar mais pra chegar onde quer. Faça antes, faça primeiro. Tome a iniciativa.

Entre todos os questionamentos que tenho a respeito da vida, os mais malucos e insistentes são aqueles que definem 'quem eu quero ser quando eu crescer'. Meus relacionamentos não entram nisso. Mesmo quando achei que não soube escolher, acho que tinha a mão de Papai do Céu ali, pra me fazer aprender algo. E sempre segui em frente. E sempre vou seguir.

Um brinde aos relacionamentos: e ao que se pode fazer deles. E as pessoas, que é que constrõem, e destrõem. Que sempre se possa olhar pra trás e ver que, de alguma forma, valeu a pena; mesmo que se aprenda a nunca mais querer repetir algo assim. Que sempre se possa olhar pra frente com esperança nas coisas boas. E, principlamente, que se viva o hoje com um pouquinho mais de alegria, por sermos todos privilegiados por ter amigos, família, trabalho e tudo mais que nos cerca. Pode ter certeza, se te parece que ás vezes teu fardo é muito pesado, tu pode sempre, no mínimo, compartilhar tua dor com alguém. E pra isso, não há substituição.


*Não há substiuição para ouvir a risada mais gostosa do JP... ontem à noite teve festival lá em casa.. nossa... não há dinheiro no mundo que pague!


"Não precisamos de muita coisa, somente uns dos outros." Carlito Maia


domingo, 20 de novembro de 2011

Pedaços


'Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro'.
Rubem Alves





'A leitura nos leva por mundos que nunca existiram nem existirão, por espaços longínquos que nunca visitaremos. É nesse mundo diferente, estranho ao nosso, que passamos a ver o mundo que vivemos 

de uma outra forma'. Rubem Alves


Saudade de ler Rubem Alves... Clarice, Paulo Coelho, ou um bom livro espírita.. precisando alimentar a alma de novo. Fortalece-la. Pena que não consegui ir ao C. Espírita ontem, fica o compromisso pra semana que vem.


Entre tantos 'serás' me agarro naqueles em que quero acreditar. Viver acho que também é isso, escolher no que ser quer acreditar.




*Mais uma experiência pro meu currículo... bebida e atividade física, realmente não combinam. Bah, pensa numa pessoa ruim... Terminei o trajeto, mas muito mal. Credo.


Boa semana!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Conquistar

Estive vendo uns vídeos do Thiaguinho e da Fernanda. Cara, fiquei pensando: que coisa mais linda que é os dois! Nasceram um pro outro sabe. Dá uma coisa tão boa vê-los juntos. Como se ainda pudesse sim haver inocência, bondade e cumplicidade num relacionamento. Entre duas pessoas adultas, que já viveram muitas coisas, mas que não deixaram de acreditar nos valores da família, dos bons sentimentos...

Sabe, é isso. A paixão passa, mas ficam coisas boas. E quando duas pessoas estão dispostas a se dedicar, a se entregar uma a outra, dá certo; e é bonito; e é real. Não, eu não posso, eu não consigo deixar de acreditar num amor bonito desses... e quando me perguntam: Porque tu tá solteira, é uma menina tão bonita? Eu, eu sei a resposta.

Eu quero isso. Eu quero alguém disposto. Disposto como eu. Com dias bons, dias não tão bons assim, mas disposto a agradar, a fazer um pouco de romance, a ser gentil. A ser tão bom quanto se pode ser. Não quero menos que isso, não quero acreditar que mereça menos que isso. Eu quero um AMOR com letras grandes sim. E não tô falando aqui de um amor sem problemas, de pessoas sem problemas. Mas de pessoas dispostas a resolver seus problemas, a encará-los e não ser tão murrinha, tão egoísta em seus propósitos. Não, não estou voltando a adolescência, e tampouco gostaria de fazê-lo. Acho que a casa dos 20 foi algo maravilhoso (e está sendo). Quero me despir do orgulho, quero me despir do preconceito, quero ser tudo de bom que eu posso ser. Quero alguém que queira conquistar todos os dias. Que disponha tempo, carinho, palavras e gestos pra mim. Que saiba que o amor se faz todos os dias um pouquinho. E que todo dia, construa esse pouquinho comigo.

Acho que isso se resume em uma sentença: bom humor. Com bom humor tudo se resolve. As caras amarradas são substituidas por sorrisos. Os problemas, por tentativas de soluções, mas sem perder o jogo de cintura. E se, por acaso perder, a gente pensa que nada é por acaso. Que tudo tem um jeito. Que o que tiver que ser, será. E continua. Vai em frente. Porque acreditar nas coisas boas é muito bom!


"Tá no jeito de andar
no jeito de viver
ninguém pode mudar
é meu jeito moleque de ser
Não dá pra disfarçar
não tem como esconder
eu sei que vai notar
é meu jeito moleque de ser."

Gosto bastante dessa letra...
Um abraço, aconchegante e gostoso!

Drica ;-)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Boas vibes

"Crê em ti mesmo, age e verá os resultados. Quando te esforças, a vida também se esforça para te ajudar." (Chico Xavier)

Semana com feriadinho... tudo que alguém como eu merece... hahaha
Pra completar, podia aparecer uns R$ 200,00 na minha conta, só pra salvar o mês de novembro, que já começou esguelado... Que meedo de como vou passar o resto do mês! hahaha

Mas o consumismo tá ferrenho... piscina instalada, bici nova... Coisa mais boa!
No mais, tudo na boa! Curtindo a vida. O tempo passando e eu nem tomando conhecimento, de tanto que ando funcionando.

Bem bom!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Citações de 'A arte de amar'

'Visto como o ato sexual sem amor nunca lança uma ponte sobre o abismo entre dois seres humanos, senão momentaneamente.'








'O amor amadurecido é união sob a condição de preservar a integridade própria, a própria individualidade. O amor é uma força ativa no homem; uma força que irrompe pelas paredes que separam o home de seus semelhantes, que o une aos outros; o amor leva-o a superar o sentimento de isolamento e de separação, permitindo-lhe porém, ser ele mesmo, reter sua integridade. No amor, ocorre o paradoxo de que dois seres sejam um e, contudo, permaneçam dois.'







'Além do elemento de dar, o caráter ativo do amor torna-se evidente no fato de implicar sempre certos elementos básicos, comuns a todas as formas de amor. São eles: cuidado, responsabilidade, respeito e conhecimento.'







'O amor não é, primacialmente, uma relação para com uma pessoa específica; é uma atitude, uma orientação de caráter, que determina a relação de alguém para com o mundo como um todo, e não para com um 'objeto' de amor.'







'O amor começa quando uma pessoa sente que as necessidades de outra pessoa são tão importantes quanto as suas próprias.' (Sullivan)







'O amor é um desafio constante; não é um lugar de repouso, mas é mover-se, crescer, trabalhar juntamente.'







'Mas, como em muitos outros aspectos, os valores humanos tornam-se determinados por valores econômicos. O que é bom para as máquinas deve ser bom para os homens - assim diz a lógica. O homem moderno pensa que perde alguma coisa - o tempo - quando não faz as coisas rapidamente; todavia, ele não sabe o que fazer com o tempo que ganha - a não ser matá-lo.'







'Amar é um ato de fé, e quem tiver mesquinha fé terá também mesquinho amor.'







Todas as citações retiradas do livro 'A arte de amar', de Erich Fromm. Demorei, mas terminei de ler! O legal é que não fala de amor romântico, daquele idealizado, mas do amor real. Do que se poder fazer de verdade, de como é de verdade. Com realizade, mas ainda sim, muito bom.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um pouco de 'Nietzsche para estressados'

'A felicidade é frágil e volátil, pois só é possível senti-la em certos momentos. Na verdade, se pudéssemos vivvenciá-la de forma initerrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos que somos felizes por comparação. (...) Imaginar que temos obrigação de ser felizes o tempo todo e em todo lugar é um grande fator de estresse na sociedade moderna. A negação da trsisteza dispara o consumo de antidepressivos e a busca de psicoterapias e nos leva a adquirir coisas que não precisamos. Não exibir um sorriso permanente parece ser motivo de vergonha.' p. 8

'As pessoas mais felizes e realizadas são as que sabem aonde querem chegar e têm metas. Podemos alcançar nossos objetivos de forma mais ou menos eficaz, mas o fato de termos vivido em função de algo acrescenta um valor inestimável à nossa existência. (...) Para ver com clareza e atuar de forma coerente, precisamos de algo parecido com um roteiro pessoal. Experimente o seguinte exercício:
1) Pegue uma folha de papel e trace nela uma linha Vertical;
2) Escreva à esquerda um resumo do que foi sua vida até hoje;
3) À direita, descreva o caminho que gostaria que ela tomasse a partir deste momento;
4) Logo abaixo, anote os passos necessários para seguir em frente com seus roteiro.'

O livro é ótimo! Vou compartilhar aos poucos uma passagens interessantes.
Vale muito a pena.

Abraaaço!