terça-feira, 13 de setembro de 2011

Martha Medeiros e posteriores reflexões...

'Você me abriu para uma nova essência de mim. Muito prazer, garota. Olha só que você também é.'

'Começei a fingir que estava me recuperando, e aí começou a recuperação de fato.'

'Melhor desse jeito, amar com movimento, amar com todas as nossas capacidades, amores pequenos, amores tortos, amores retos, amores para sempre, até segunda ordem.'

'Ambos concordávamos que, depois de uma certa idade, com as metas sociais e familiares cumpridas, tudo que um homem e uma mulher poderiam desejar era se divertirem o tanto que a vontade mandasse e o dinheiro permitisse. Negócio fechado. Onde é que eu assino?'

'E ainda que fosse tudo nota 7, os três pontos que faltavam para alcançar o sublime eram os que conferiam espaço pra minha liberdade, eu completava minha nota 10 sem a ajuda de ninguém.'

'Tenho a idade do meu estado de espírito.'

'Mas, com sorte, talvez eu consiga aceitar que no amor não existe moral da história, enfim.'

Martha Medeiros
Fora de mim

*Acho que é isso que espero, e por isso quero tanto uma casa com flores, marido e filho(s): metas sociais e familiares cumpridas. Só, porque se isso tudo não tiver me realizado, não tiver 'dado certo', ai posso ir em busca de outras coisas com a consciência tranquila por ter tentado, por ter representado um papel que também eu me exijo. 
*As vezes é isso que fazemos: fingir um sentir algo, e ai, quando se vê, aquele fingir se tornou forte e verdadeiro, não é mais fingimento... Assim inventamos amores, assim invetamos até rancores e antipatias;
*A gente também é um monte de coisas, mas só nos deparamos  com algumas delas quando algo específico acontece e nos abre aquela janelinha meio que escondida;
*É, posso quase acreditar que o nota sete se torna um nota 10; liberdade é importante, no sentido de ter a liberdade de ser quem se é, sem precisar fingir-se ou mentir-se;
*É do ser humano isso... em muitas situações da vida não se encontra a 'moral da história', ou então, ela aparece só tempos depois, como uma compreensão, quando já não dói mais tanto, não mexe tanto; quando passamos, mais do que entender, a aceitar.

Boom, acho que é por ai hoje...
Um proveitosíssimo 2.8 pra mim!

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