segunda-feira, 24 de maio de 2010

Puuuuxaaa!

Estou quase terminando de ler 'A cura de Schopenhauer', do Yrvin Yalon. Tche, que baita livro. Flanado bem sério, mecheu muito comigo. Me fez pensar muito, filosofar um bocado, e inclusive modificar algumas coisas. É um livro puro, chocante, surpreendente, forte. Não é um livro gentil, ele fala numa linguagem direta e objetiva. E ótima. Conta, entre outras coisas, que mais uma vez, as pessoas é que escolhem tudo que querem nas suas vidas, que fogem ou enfrentam o que lhes é digno e aceitável, que permitimos que aconteça o que queremos, nada mais que isso. Que a maneira de ver a vida é que faz toda a diferença, o 'como' encaramos cada coisinha, dor, desafio, relacionamento. Ai, uma outra grande palavra: relacionamento. É uma atitude de enfrentamento que nos faz crescer muito, através do que vivemos com os outros nos desestabilizamos, reinventamos, aprendemos, sofremos, encaramos fantasmas e amadurecemos. Não há sofrimento que não traga algo de positivo. Ao menos pra quem consegue ver um pouco de vida em toda morte. E mostra também que todos temos algo de bom, e algo de ruim. Todod ser humano guarda o demônio e o anjo em si, cabe a nós escolhermos. Toda obra, por mais magnífica que seja, traz alguma falha. Somos humanos afinal. Tu vais entender se ler o livro...!

Dois trechinhos eu deixo aqui:

'Os reis deixaram aqui suas coroas e cetros; os heróis, suas armas; mas os grandes espíritos, cuja glória estava neles e não em coisas externas, levaram com eles sua grandeza.'
Arthur Schopenhauer


'No fim da vida, a maioria dos homens percebe, surpresa, que viveu provisoriamente e que as coisas que largou como sem graça ou sem interesse eram, justamente, a vida.'
Arthur Schopenhauer

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