quarta-feira, 14 de abril de 2010


(...)Ela, a vida, essa que nos faz entrar em bares suspeitos, chorar de amor, espiar pelas frestas, pegar no sono em cima do balcão depois de beber demais. É noite escura e a gente sofre calado, deixa a conta pendurada, bebe de novo quando havia prometido parar, e morre - morre mesmo! - de ciúmes sem ter tido tempo de saber que éramos amados. A vida e nossos vícios, nossas perdas, nossos encontros: quanto mais nos relacionamos com os outros, mais conhecemos a nós mesmos, e é uma boa surpresa descobrir que, afinal, gostamos de quem a gente é, e quando isso acontece fica mais fácil voltar ao nosso local de origem, onde tudo começou. A vida e a espera por um telefonema, a vida e seus blefes, e nosso cansaço, e nossos sonhos, e a rotina e as trivialidades, e tudo aquilo que parecerá sem graça se ninguém colocar um pouco de poesia no olhar. (...) Os sinais fecham, os sinais abrem. Você segue adiante, você freia. A gente atravessa a rua e vai parar em outro mundo, basta dar os primeiros passos. Viaja para esquecer, viaja para descobrir, e alguém fica parado no mesmo lugar, aguardando (...). Muitos estão parados no mesmo lugar, torcendo para serem descobertos. A vida como uma estrada sem rumo, a vida e seus sabores compartilhados, um beijo também é compartilhar um sabor(...)"


Martha Medeiros


Tcheeee... acho qeu tô com um problemão... huahuahua... só leio Martha Medeiros ultimamente... é oq ue tá tocando lá, lá no funinho da alma, batendo com minhas idéias... me fazendo refletir e amar muitos dos textos dela!!

Então, se é amor, que seja eterno enquanto dure, como ela mesmo prega!!!! E eu, eu assino embaixo!!

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