quinta-feira, 29 de abril de 2010

Responsabilidade e risco


"A raiz latina da palavra "responsabilidade" desvenda o seu significado: capacidade de responder, de reagir.
Um guerreiro responsável foi capaz de observar e treinar. Foi, inclusive, capaz de ser "irresponsável": às vezes deixou-se levar pela situação, e não reagiu.
Mas aprendeu as lições; tomou uma atitude, ouviu um conselho, teve a humildade de aceitar ajuda.
Um guerreiro responsável não é o que coloca sobre seus ombros o peso do mundo; é aquele que consegue lidar com os desafios do momento presente.
Evidente que às vezes fica apavorado diante de decisões importantes.
"Isto é grande demais para você, diz um amigo.
"Vá em frente, tenha coragem", diz outro.
E suas dúvidas aumentam.
Depois de alguns dias de angústia, ele recolhe-se ao canto de sua tenda, onde costuma sentar-se para meditar e orar. Vê a si mesmo no futuro. Vê as pessoas que serão beneficiadas e prejudicadas por sua atitude. Ele não quer causar sofrimentos inúteis, mas tampouco quer abandonar o caminho.
O guerreiro então deixa que a decisão se manifeste. Se for preciso dizer sim, ele dirá com coragem. Se for preciso dizer não, ele dirá sem covardia. Quando o guerreiro assume uma responsabilidade, mantém sua palavra.
Os que prometem e não cumprem, perdem o respeito próprio, tem vergonha de seus atos. A vida destas pessoas consiste em fugir. Gastam muito mais energia desonrando a palavra, que o guerreiro da luz usa para manter seus compromissos.
Às vezes também ele assume uma responsabilidade boba, que resultará em prejuízo. Não torna a repetir esta atitude - mas, mesmo assim, honra sua palavra e paga o preço de sua impulsividade.
Claro que termina por escutar opiniões desfavoráveis. Mas, antes de dar ouvidos a qualquer coisa, procura sempre informar-se se quem dá estas opiniões já realizou um trabalho melhor que o seu. Geralmente, quem critica nunca viveu seu próprio sonho; apenas os vencedores são tolerantes e generosos.
Por que criticam?
Porque, a cada passo que o guerreiro dá adiante, esta pessoa ficou um passo atrás. Para ela, é duro aceitar que ele está atingindo tudo que ela julgou inatingível.
Isso não quer dizer que dê passos errados: vai errar muitas vezes, e não tem importância. Errar faz parte do caminho, corrigir o erro faz parte de sua responsabilidade.
Para errar menos, o guerreiro descansa de vez em quando, e se alegra com as coisas simples da vida. Sabe que as cordas que estão sempre tensas, terminam desafinando. Os cavalos que não param de saltar obstáculos, terminam quebrando a perna. Os arcos que são curvados todos os dias, já não atiram suas flechas com a mesma força."


Paulo Coelho



Como é bom você conseguir coisas na sua independência... ver que aquilo só aconteceu por você, sua capacidade, seu esforço (e que esforço às vezes!). Sim sim, continuo acreditando na força do Papai do Céu, nas circunstâncias favoráveis, enfim. Mas são vitórias individuais, conseguidas por sua inteligência e capacidade.

Puxa, como é maravilhoso!

Claro, dividí-las com quem gostamos é a suprema felicidade, ver alguém sorrindo e comemorando com você, dividindo àquela alegria...! Ôô!!

Olha, não sei se muito mais pessoas se sentem assim, mas conheço alguns amigos que tem essa sensação: que, junto com o passar dos anos, você passa a estar mais perto da alegria. Nem ouso dizer felicidade. As coisas começam a acontecer, oras! Loucura... Antes você vivia na ansiedade, e, de repente, não precisa mais viver assim... se não der hoje, dá amanhã, e se não der amanhã, paciência, não era pra acontecer...


Essa coisa toda..

Se continuar assim, vou ficar com medo de ser feliz pra sempre... As oportunidades se mostrando, depois de alguuum tempo correndo atrás; me sinto na vitrine, e às vezes é bom demais, ás vezes dá uma canseira, às vezes dá vontade de se esconder um pouquinho. E, no meio de tudo isso sou eu, feliz que chega a assustar. Os problemas serão sempre resolvidos, ou esquecidos, ou superados... Você veio do nada, e pro nada voltará... não levará absolutamente nada, nadinha mesmo daqui... só as lembranças e o bem que fizer, a si mesmo e aos outros. Por isso que continuo me identificando, sem extremismos, à doutrina espírita. Como me disse ontem uma amiga muito especial (que a distância geográfica e o tempo afastaram do convívio), o espiritismo é tudo de bom! Jamais seremos santos, e nem esse é o intuito, mas, através dele seremos pessoas melhores, guiados por muita luz!


Obrigada amiga Frida!! Jamais te esquecerei, tu sabe!!! És uma das 'luzinhas ' da minha vida!

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