sexta-feira, 5 de agosto de 2011

'(...)Azul, azul, era uma mulher inteiramente azul, azul clarinho, quase transparente, azul de água clara com pedrinhas no fundo(...)'

'(...)Que eu realmente não suportava mais os carpetes verdes, os tetos pretos, as caras - principalmente as caras, ai as caras cinzas.'

'Tenho amigos tão bonitos. Ninguém suspeita, mas sou uma pessoa muito rica.'

''Às vezes o que parece um descaminho na verdade é um caminho inaparente que conduz a outro caminho melhor. Às vezes não. O que a gente pode fazer é dar crédito ou não à pessoa. Frequentemente não vale a pena. Frequentemente, vale.'

'Já fiz 10 mil fantasias literárias, claro. Não sei se fico lá nem o que vai acontecer. É esquisito, mas sempre orientei minha vida nesse sentido - o de não ter laços, o da independência, de poder cair fora na hora que quisesse-, e agora que ficou tão nitido, aos 34 anos, que realmente consegui isso, fico meio... desamparado, acho que a palavra é essa. Devia ter inventado outra coisa? Teria sido possível? E que outra coisa seria? Não sei.'

Todas do Caio Fernando Abreu


Dessa útlima, me deu medo. Acho que a palavra é essa, medo. Não sei. As vezes parece que a gente programa certas coisas na nossa vida e ai, quando se depara com elas, sei lá, dá uma sensação estranha. Talvez até de poder. De ver que realmente aconteceu como queriamos; que podíamos ter 'querido' tudo, qualquer coisa. Não sei. Deixa estar. No futuro eu verei. Quem sabe aos 34, como ele. Quem sabe não.

Bom findi!
Trabalhando, mas, tudo pelo bem da humanidade (leia-se meu bolso). Hehehe.

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